quinta-feira, 30 de setembro de 2010

VIU?, NÃO DOEU NADA !!!


Numa agradável roda de bate-papo na qual se achavam o Brasil Gondim, o Rodrigo Porto Ramos, o José César Gondim Melo e o Luis Alberto Pereira e
Eu, surgiu a lembrança do “causo” de hoje, contado conjuntamente pelos dois últimos, por ser deles conhecedor pois salvo engano, um deles ou os dois se achavam presentes quando isso se deu.
Os colegas da turma de 1984 lá estavam trabalhando em Luziânia, numa quinta feira à noite, numa daquelas longas blitz que os mais antigos do
fisco nos colocavam por horas a fio, pois, por ser uma região limítrofe de Brasília, tem um pesado tráfego de veículos, sobretudo nas terças e quintas feiras, oportunidade em que os políticos federais ou estavam indo ou vindo de suas bases eleitorais, pois já é praxe no congresso nacional só se trabalhar três dias por semana(terça do meio dia para tarde, quarta o dia todo – que enorme carga de trabalho, sofrimento e stress - e quinta até meio dia), quando um colega, o Paulo Adriano, abordou um deputado federal goiano, representante da região sudoeste do Estado, morador de Rio Verde, e lhe pediu que abrisse o porta malas, como é costume nas operações dessa natureza.
Para o parlamentar foi a pior das ofensas, não faltando o tradicional chavão tão comum em situações do gênero: “sabe com que está falando?”, mas conversa daqui, conversa dali, após muitas explicações, o deputado federal aciona o porta-malas e Paulo Adriano, vendo não ter nenhuma mercadoria, fez uma troça com o parlamentar: “viu?, não doeu nada!”, foi um Deus nos acuda, pois recrudesceu toda a discussão que já fora deixada de lado, o politico querendo o nome completo do auditor para se queixar do seu “deboche”, tendo o supervisor com muito custo, entrando no meio da discussão e apaziguado a situação, alegando que os arroubos e afoiteza era por que se tratava de um fiscal em inicio de carreira, entretanto, não tendo o deputado saído dali nem um pouco satisfeito, mas o episódio se encerrou nisso mesmo.
José Domingos

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