sexta-feira, 1 de outubro de 2010

UM CAMINHÃO FECHADO !


À exemplo de um recente “causo” - Isso tudo seu Ferreira?, que envolve um nosso colega chamado apenas de Ferreira, voltamos a abordar o assunto do alcoolismo, só que agora envolvendo um contribuinte.
Segundo nos contou por diversas vezes, o fiscal arrecadador aposentado Sebastião Alves Losi, que por anos e anos seguidos atuou como coletor na cidade de Britania, tão logo se criou a inscrição para produtos rurais, poucos não foram os que buscavam a repartição em busca de informações do que se poderia, ou não, adquirir utilizando tal cadastro estadual.
E foi assim, nessa época, que um dos grande fazendeiros dali da região, senhor Edson Tarquezini, bastante conhecido na cidade, boa pessoa, honesta, dada a tomar um “porres homéricos”, já que era bem grande a sua resistencia organica, não se abatendo ou prostrando mesmo apesar de cavalares ingestões de bebida alcoolica, pois não dava demonstração de que se encontrasse bebado..
Estando aquele com o Sebastião Losi, tinha como motivo principal de sua visita à repartição, dentre outros, também obter informações para se cadastrar e quanto ao uso correto da inscrição de produtor. Conversa vai, conversa vem, o seu Edson indaga ao coletor se entre as mercadorias que poderia comprar na condição de produtor rural , se incluiria também aguardente para seu consumo próprio, no que o fiscal disse não haver nenhum impedimento legal para isso.
Porém o Sebastião Losi quase caiu da cadeira quando o fazendeiro disse que: “ sendo assim, vou ligar para Pirassununga e pedir que me enviem logo um caminhão fechado de 51”. A história parou por aí e não se soube se o seu Edson fez ou não o pedido, porém o colega fiscal arrematava dizendo que o fazendeiro, de fato, consumia tanta aguardente que, necessitando fazer uma cirurgia, ao abri-lo os médicos constataram que as suas tripas estava quase todas podres, não tendo sobrevivido àquela operação e vindo à óbito naquela ocasião.
José Domingos

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