segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O "MINERIN" ESPERTO

O Brasil Gondim Vieira, excelente profissional, comunicativo, dotado de um raro senso de humor e amigo de verdade, vem se mostrando um grande colaborador para que consigamos manter os nossos "causos" , todo dia sempre tendo algo diferente. Após esse preâmbulo vamos à narrativa de hoje, vivido pelo Brasil quando de uma viagem de férias para a antiga capital federal, a sempre bela cidade do Rio de Janeiro.
Lá estavam Brasil, Selva, Raissa e Pedro hospedados em chalé de um condominio bem próximo da Praia do Leblon, sendo que desde o primeiro dia o colega Brasil, com o seu "jeitão" já travara contatos com um fazendeiro do interior de Minas Gerais, o seu Tunico, que pela primeira vez, havia saido do seu mundinho rural e assim estava deslumbrado com o agito da cidade maravilhosa, e que estava ocupando um chalé vizinho ao dos nossos amigos goianos.
Pessoa bem falante, seu Tunico era metido a sabichão e qual fosse o assunto que se abordasse lá estava ele dando pitacos, com ar professoral, parecendo ter gostado da companhia, pois para onde o Brasil Gondim fosse ele sempre se prontificava a ir junto.
Lá pelo terceiro dia da estada em terras cariocas, o Brasil teve que ir a um supermercado próximo, no que o seu Tunico o acompanhou logo de pronto. Por ser próximo o estabelecimento comercial foram a pé, no caminho o mineiro se deteve frente a um edificio bastante alto, e apontando os dedos, fazia a contagem de quantos andares existia no prédio. Eis que se aproxima um típico carioca malandro e pergunta ao seu Tunico: " o que fazes? por acaso estás a contar os andares desse prédio?", tendo o seu Tunico assentido com a fala do carioca, esse retruca: " eu sou fiscal municipal e aqui existe uma lei, para se contar andares tem que se pagar R$ 5,00 por cada um que for contado. Quantos o senhor já contou?", o mineiro de pronto retrucou já enfiando a mão no bolso e apanhando uma cédula de R$ 20,00: "Uai, eu contei quatro, aqui está o dinheiro". Com o Brasil Gondim só observando, o carioca dobrou o dinheiro e saiu assoviando, e quando este já se achava longe, o seu Tunico deu uma gargalhada e disse: "viu ôh goiano, como eu sou esperto?", atônito o colega nem teve tempo de responder, pois o mineiro e seu mais recente amigo já foi longo emendando:" aquele fiscal é trouxa mesmo. Eu contei foram nove andares e não sós quatro. A gente tem que ser "vivo" mesmo, senão enrola né, sô?"

José Domingos

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