Na década de noventa existia no time de futebol do Botafogo do Rio de Janeiro, um jogador conhecido como Carbone, titular daquela equipe que já teve entre os seus grandes ídolos o Mané Garrincha, craque de pernas tortas que, praticamente sozinho, foi o responsável pelo bicampeonato mundial de futebol conquistado pelo escrete canarinho em 1962 no Chile, já que Pelé se machucou, salvo engano, já no segundo jogo e não mais atuou naquela copa.
Pois bem, introdução feita, que tem a ver com o nosso “causo”, vamos a ele. O colega Roberto Costa e Silva Junior havia sido, por solicitação pessoal, colocado à disposição de uma secretaria estadual tendo ele, como superior imediato, o funcionário conhecido pelo apelido que também tem o time que ele torcia, o Atlético Goianiense, portanto sendo conhecido por Dragão, pessoa bem arrogante e autoritária. Certa feita aquele chefe chamou o Roberto e lhe disse: “Robertinho faça uma requisição de carbone para mim”, no que foi atendido de pronto, vez que, mais do que depressa o Roberto se dirigiu a uma máquina datilográfica e se pos a datilografar, fazendo com que Dragão passe para lá e para cá, observando-o e por fim o interpelando:” Uai Robertinho, se você não sabe, existe uma formulário próprio para fazer requisição de material, inclusive de carbone”, obtendo então a resposta por parte do Roberto: “ olha Dragão, com o formulário que existe, se pode requisitar carbono. Agora para o Carbone, estou fazendo um oficio para ver se o Botafogo libera o jogador para você, pois é o único que conheço com esse denominação”. Foi uma vermelhidão só no rosto do Dragão, sendo que, já no outro dia, o Roberto se achava trabalhando no seu órgão de origem, pois foi devolvido imediatamente, mas por certo o seu ex-chefe jamais se esqueceu como requerer carbono.
José Domingos
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