quinta-feira, 2 de setembro de 2010

EU PARTICIPEI DO FIME DO PEDRO


Num universo em que gravitam mil pessoas, na ativa, é mais do que certo que existam os mais diferente hábitos, costumes e lazeres diferenciados.
Existe até mesmo um campeão brasileiro de sinuca, o Jacireno, os pescadores, os peladeiros que se arvoram em craques, os colecionadores de orquídeas e muitos outros passatempos.
Também sendo contados às dezenas, no nosso meio fiscal aqueles com pendores para as mais diversas artes, desde escritores, pintores, cineastas, inventores, músicos( eximios tocador de violão, vide Wesdarley, de teclado, vide Filovaldo), e tantos outras artes.
Hoje o nosso “causo” envolve a chamada sétima arte, da qual temos um grande e dedicado entusiasta , que em razão disso, passou a incorporar ao seu nome a designação dessa bela atividade, pois de todos é conhecido como “Pedro Cineasta”, já que, no fisco, dificilmente alguém, se o chamarmos pelo seu nome de registro, Pedro Augusto de Brito, conseguirá asssociar o nome à sua pessoa.
O Pedro que, salvo engano, iniciou a sua carreira paralela, com um filme chamado os ventos de Lizarda, quando trabalhava em Goiás no comando volante, estava últimando uma nova produção cinematográfica, oportunidade em que tinha o auditor Jaime Carlos, como parceiro das atividades diárias.
Na nossa república local passamos a observar que, quase todos os dias quando terminavam as atividades, o Pedro e o Jaime entravam no carro particular, ora de um ora de outro e sumiam só retornando altas madrugadas , aguçando a nossa curiosidade pois não estavam a serviço, já que este é correto ser desempenhado usando a viatura oficial caracterizada, redundando em que o interpelássemos para nos contar os que estavavam fazendo.
Quando assim o fizemos, o Jaime nos respondeu de forma bem alegre e satisfeita: - “Nós temos ido a Anapólis quase todas as noites, por que o Pedro está concluindo o seu novo filme, Eu nem conto prá vocês, estou participando dele”.
Que bom, foi a resposta de quase todos, porém o indagamos: “ Jaime, qual o seu papel nesse novo longa metragem?”, no que ele do que satisfeito nos informou: - “quando vocês verem o filme, reparem numa cena em que uns trinta cavaleiros galopando chegam até um rio e descem. Atentem para a fala do oitavo que se aproxima do rio. Fui eu que dublei a voz dele”.

José Domingos

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