quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TOÍNHO - O AGENTE FUNERÁRIO

O colega Roberto Costa e Silva Junior, tem sido de fundamental importância para a continuidade diária dos nossos “causos” sem interrupções, pois eles estão sendo focados em situações ou experiencias vividas por alguns colegas e que nos são repassadas.
É ele que conta que por trabalhar durante muitos anos na região de Pires do Rio, certa feita ele presenciou como a ganancia de alguns os levam a se verem constrangidos em certas oportunidades. Existia naquela localidade um dono de uma agencia funerária de nome “Toínho” que em situações de acidentes com a possibilidade de vítimas fatais, não se sabe como, mas lá estava ele a oferecer os préstimos de sua agencia, antes de qualquer outro, até mesmo de ambulâncias para os primeiros socorros se fosse cabíveis.
Pois bem, ia o Robertinho daqui de Goiânia para Pires do Rio quando, perto de Cristianópolis deparou com muitos carros parados no acostamento e um aglomerado de pessoas em volta do que ele pressupôs ser uma possível vítima de acidente, já que no despenhadeiro logo adiante um caminhão se achava tombado aparentado muitos estragos.
Tendo parado também no acostamento e se dirigindo para o ajuntamento de pessoas, Robertinho viu chegar do outro lado o esbaforido “Toínho”, que vendo ser difícil romper o cerco de pessoas, quase todas estranhas tanto a ele quanto ao Robertinho, pois também estavam de passagem, se aproveitou o agente funerário para abrir caminho, se utilizando da seguinte estratégia:”dá licença, dá licença, eu sou parente da vítima”, com isso todos se afastando para que ele se aproximasse e ante o olhar espantados dos que ali estavam, e que não menos ficou o seu, “Toínho” viu que o caminhão havia tombado por ter atropelado um burro, que estava dando os seus últimos espasmos, daí toda a aglomeração à sua volta.

José Domingos

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