quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O NOSSO COLEGA INVENTOR

No nosso meio fiscal existem as mais diversas personagens, alguns com inclinações para escritor, para cinesta, musico e também inventor, dos que se embrenharam nesse tipo de atividade eu trabalho com um deles na sala, Euclides Passarini, protagonista do nosso "causo" de hoje, num episódio em que estava experimentando um paraquedas por ele inventado cujo projeto, infelizmente, não foi levado adiante.
Antes de entrar propriamente no assunto, cabe aqui ressaltar que muitos já foram os experimentos e invenções pelas quais o Passarini já transitou, a sua totalidade não chegando à execução ou uso pleno, até mesmo por falta de condições financeiras, vez que a sua produção laboral/cientifica sempre foi mantida com recursos próprios.
Concluido o projeto, Passarini conseguiu chegar a um modelo de paraquedas, segundo ele nunca inventado e que teria capacidade para suportar uma carga de até trezentos quilos. De acordo comm as testemunhas oculares da experiencia, o nosso inventor alugou um pequeno monomotor que na decolagem precisou até mesmo de ser empurrado para "pegar no tranco", isso com ele já embarcado, segurando o paraquedas no qual fora colocado uma carga de duzentos quilos de pedras de médio porte, acomodadas em um saco de aniagem, todo motivado e esperançoso quanto ao resultado positivo com a sua invenção.
Depois de sacolejar, ratiante, o pequeno teco-teco levantou voo,alcançando os céus, tendo Passarini pedido ao piloto que se dirigisse para as imediações do parque ecológico Altamiro de Moura Pacheco, onde ele soltaria o invento, pois se houvesse falhas ou mesmo quando ele pousasse seria no mato, evitando assim qualquer acidente, pelo menos, erao que ele pensava. Não tendo o Passarini percebido que estava ventando bastante, após "brigar muito" com o saco de pedras atado no paraquedas, empurrando-o com os pés para que caisse, com isso friccionando bastante o envolucro , o paraquedas ganhou os ares e flutuou suavemente, deixando o inventor em extâse, porém o vento tocando o invento, pelos ares, para as bandas de Anapólis e ele pedindo ao piloto que o acompanhasse ligeiro.
Segundo os nossos colegas quando o paraquedas estava bem sobre a base aérea de anapólis, que abriga os caças mirage da força aérea brasileira, quis o destino que o saco se rompesse e as pedras começassem a cair sobre as instalações, provocando muito alvoroço, já que o comando e os demais militares ali sediados, num primeiro momento pensaram se tratar de um ataque, ante a chuva de pedras e já se postaram, armados para se defenderem.Se verdade ou não, o fato é que após essa tentativa, Passarini não mais falou nesse paraquedas, canalizando suas energias inventivas para outras experiencias, sendo que atualmente ele está muito envolvido é com a fumaça liquida, cujas propriedades de cura, estão sendo bastante alardeadas, inclusive por muitas pessoas que já fizeram uso dela em situações de emergencias, principalmente em casos de queimaduras.
José Domingos

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